O projeto procura valorizar a indústria das rochas ornamentais através da criação de métodos para o mapeamento da matéria prima após a sua extração.
A Metalviçosa é uma empresa localizada na Região do Alentejo Central, Concelho do Alandroal, fundada em 2013 com o objetivo de satisfazer as necessidades de mercado na área da metalomecânica e metalurgia num contexto abrangente. Atualmente, para além dos seus objetivos tradicionais ligados à fabricação de máquinas industriais, construção civil, reparação de máquinas e outras atividades agropecuárias, tem a missão de reverter a desertificação populacional através do robustecimento e revalorização da indústria das rochas ornamentais.
Fundado em
Março 2013Fundadores
António Manuel Carvalho Jardim e António Inácio Borracha JardimEvolução
Contratação crescente de engenheirosSetor
Metalomecânica e MetalurgiaNo de colaboradores
+ 20 colaboradores (4 colaboradores de nível superior)Âmbito
Nacional e InternacionalLocalização
AlandroalTipo de colaboração
Desenvolvimento de uma técnica inovadoraTipo de empresa
Pequena empresaO projeto BRO-CQ nasce da identificação de um problema na extração das rochas ornamentais: 89 a 91% de toda a matéria prima extraída não é aproveitada. Ou seja, 10% da matéria prima final tem de compensar 100% da extração. Extraindo apenas a matéria prima relevante traduzir-se-ia em mais-valias económicas para a indústria e para a região.
O grande desequilíbrio no aproveitamento da matéria prima deve-se ao facto de não existir um método para mapear a qualidade e características dos blocos a extrair. É uma atividade altamente especulativa. O projeto liderado pela Metalviçosa procura resolver estas dificuldades, criando um método para mapear os blocos de rochas ornamentais antes de irem para a transformação em fábrica.
O processo para determinar a natureza, composição e qualidade das rochas ornamentais passa pela execução de testes físicos, mecânicos, de análise estrutural e química, inovando os processos da tomografia elétrica, ultrassons e imagem (Raios-X e EDS). As grandes vantagens da maior fiabilidade na identificação da qualidade das rochas ornamentais, derivada dos métodos em desenvolvimento, são a identificação à partida da comercialização adequada das rochas, um melhor planeamento por parte dos engenheiros e arquitetos nos seus esboços e acima de tudo permite às pedreiras gerirem a sustentabilidade económica da sua extração, focando apenas as rochas com valor acrescentado.
Uma tendência que a Metalviçosa pretende contrariar com este projeto é a desertificação populacional qualificada da região (Anticlinal do Mármores, Alandroal, Vila Viçosa, Borba, Estremoz e Sousel), tornar a indústria da extração das rochas ornamentais mais economicamente sustentável, mais apelativa, uma maior fonte de contratação de pessoal e uma mais valia económica para a região.
Indicadores
Objetivos Planeados
Objetivos Conseguidos
Início do projeto
Extensão do prazo do projeto
Conclusão do projeto
Todo o contexto da pandemia que surgiu numa fase crítica do projeto, e que levou ao encerramento do laboratório da Universidade de Évora, impedindo o acesso à infraestrutura necessária para avançar com o desenvolvimento de algumas atividades.
Motivação, acreditar no trabalho que se está a desenvolver. Envolver a ciência das Universidades com o saber e a experiência das empresas. Proatividade na procura da informação e dedicação ao trabalho. Tendo sempre presente o empreendedorismo, a ciência, a inovação e o conhecimento.