A Rota do Românico, germinada, em 1998, no seio dos concelhos que integram a VALSOUSA – reúne um conjunto de 58 monumentos (e dois centros de interpretação) de grande valor e de excecionais particularidades, esta Rota pretende assumir um papel de excelência no âmbito do turismo cultural e paisagístico, capaz de posicionar a região como um destino de referência do românico, estilo arquitetónico que perdurou entre os séculos XI e XIV.
A Valsousa é a Associação de Municípios do Vale de Sousa, fundada em 1989, que integra os concelhos de Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, num total de 99 freguesias. Esta associação visa promover o desenvolvimento económico, social e ambiental da região; conceber e executar projetos de valorização dos recursos; proteger e promover património histórico, cultural e turístico; e desenvolver a sociedade do conhecimento na região.
Fundado em
1998 (Rota do Românico)Fundadores
Municípios de Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e PenafielOrçamento
29,4 milhões de eurosEvolução
Aumento de 21 para 58 monumentos incluídos na Rota do RomânicoSetor
Dinamização Turística e CulturalNo de colaboradores
21Localização
Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e ResendeA Rota do Românico é um projeto intermunicipal com um legado histórico e cultural comum a todos os municípios. Tem como missão contribuir para o desenvolvimento sustentado do território dos vales do Sousa, Douro e Tâmega, através da valorização do património cultural e arquitetónico de estilo românico, criando um produto turístico e cultural de excelência.
O projeto baseou-se na colaboração entre mais de 30 entidades regionais e nacionais para desenvolver, recuperar e criar os 58 monumentos, dois centros de interpretação e três percursos que compõem a Rota do Românico. As principais áreas de intervenção da Rota abrangem a investigação científica, a conservação do património, a dinamização cultural, a educação patrimonial e a promoção turística.
A Rota do Românico tem a visão de ser uma referência pelo contributo para o desenvolvimento sustentável do território do Sousa, Douro e Tâmega e assenta em quatro valores principais:
. A autenticidade – pelos valores tradicionais da região visíveis no próprio património, fruto das características das terras e da população habitante;
. A aprendizagem – por ser uma marca que leva para um mundo de história, com raízes românicas associadas ao tempo da reconquista Cristã;
. A evasão – desde a contemplação da arte, ao prazer gastronómico e ao conforto do alojamento, que transporta para outra dimensão;
. A sustentabilidade – pelo desenvolvimento sustentável das regiões com responsabilidade social.
Indicadores
Objetivos Planeados
Objetivos Conseguidos
Seminário de apresentação da Rota do Românico do Vale do Sousa aos agentes locais da região e conclusão da elaboração dos materiais de informação e comunicação.
Dá-se o alargamento da Rota do Românico a todos os Municípios da NUT III - Tâmega, passando de seis para 12 membros. Aos concelhos pertencentes à VALSOUSA - Associação de Municípios do Vale do Sousa (Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel) juntam-se os concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende.
I Congresso Internacional da Rota do Românico.
Abertura do Centro de Interpretação do Românico, na vila de Lousada.
Abertura do Centro de Interpretação da Escultura Românica, em Abragão, Penafiel.
Articulação entre várias entidades com elevados níveis de burocracia dificulta o avanço consistente do projeto.
Excessiva dependência do financiamento europeu.
Necessidade de um modelo de governança mais abrangente e eficaz, preparado para os desafios do alargamento do projeto.